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Vida vitoriosa – Vida no espírito

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TEMA: VIDA VITORIOSA – VIDA NO ESPÍRITO – DOMINGO – 28/12/03 – 1853.

TEXTO: Gálatas 5:16 “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.”

Meu amado irmão, minha família espiritual, santo precioso de Deus, eleito, selo do meu apostolado!

Estamos chegando ao final de mais um ano. O espírito que permeia o nosso Ministério é o espírito de total gratidão, porque durante o ano de 2003 o Espírito Santo nos capacitou a crer naquilo que era incrível, a ver aquilo que inicialmente era invisível e nos habilitou a realizar aquilo que para nós seria totalmente impossível de o fazer.

A Sabedoria de Deus, que é o nosso tesouro em Cristo Jesus, manifestou-se através dos ensinamentos da Graça e da Verdade. Foram esses ensinamentos que nos mantiveram numa vida abençoada, numa vida “top”, numa vida por cabeça. Durante o ano vimos centenas de pessoas deixando de ser cauda para viver por cabeça, por cima. Tudo isso é o resultado de escolhas e decisões que tomamos. Por causa das decisões acertadas, por causa das decisões sob a Palavra de Deus, grande parte do nosso Ministério pôde voar como águia, acima do nevoeiro e da fumaça do mundo, acima das nuvens escuras que pairaram sobre o nosso Brasil.

O Senhor nos tem dado a receita, os princípios da Sua Palavra que levaram a Igreja Cristo Vive a viver um estilo de vida alegre, de paz, de bênçãos, de prosperidade e de vitória. Assim é a grande e esmagadora maioria do nosso Ministério. Deus profetizou em Sua Palavra, e nós recebemos para o nosso viver diário. Mas, sei também que muitos, não só do nosso Ministério, como também dos que assistem pela Internet, pela televisão e ouvem pelas estações de rádio, chegaram ao final do ano com uma vida em absoluta desordem, com confusão em seus pensamentos. Outras pessoas chegaram embrulhadas em montes de problemas, em apuros, no meio de uma série de enrascadas, de “maus lençóis”. Muitas pessoas desperdiçaram grandes oportunidades na vida.

Então, a minha pergunta, e a inspiração que veio de Deus é: por que tantas pessoas vivem uma vida “top”, por cabeça, e outras vivem em desordem, em confusão, em embrulho, em apuros, em “maus lençóis”? Quais são as principais causas dessa desordem na vida?

O Ministério Cristo Vive tem como visão ensinar as pessoas a viverem, treinando-as para que elas, no final de cada culto, possam vivenciar aquilo que Deus disse. Por isso, quero dar as respostas para essas perguntas e também falar de como reverter uma situação de desordem, de confusão, de “maus lençóis”, de apuros e de vida embrulhada, para uma vida absolutamente abençoada.

Vamos estudar com profundidade quatro áreas: a primeira é a do cristão que ainda vive na carne, a segunda é sobre os crentes em Jesus que não dão ouvidos à Voz de Deus nem O obedecem, fazendo confusão com a voz do diabo e a da própria carne, a terceira é sobre aqueles que não vivem a sua vida segundo os princípios de Deus e, finalmente, a quarta é sobre amizades, relações, ligações ou sociedades absolutamente erradas, que em vez de ajudarem a fazer um plano de vida, ajudam a destruir.

O assunto é extremamente importante, pois veremos ensinamentos que nos prepararão para viver de forma sólida e consciente no ano de 2004.

Começaremos falando que, muitas vezes, a desordem, a vida em apuros, cheia de problemas, sempre embrulhada em montes de dramas, surge porque o cristão ainda vive segundo a carne.

Em Gálatas 5:13-14, Paulo traz algumas palavras importantes à Igreja. Ele diz assim:“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

O Apóstolo está explicando um fato muito interessante. Ele diz que a nossa chamada é para sermos livres, que não há mais condenação, que não há mais lei, que não há mais espírito de acusação, pois Deus nos justificou. A obra está completa. Agora, por esse fato, não devemos dar liberdade à carne, porque, se agirmos assim, o mandamento maior, que é amar ao próximo como a nós mesmos, não se cumpre.

A tendência das pessoas que dão liberdade à carne é não conseguirem amar ao próximo como a si mesmas, daí surge o primeiro drama que leva a uma vida de desordem. Vejamos o que diz o versículo 15: “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.”

As pessoas, na falta de uma vida espiritual profunda, passam a dar liberdade à carne e, com isso, nas suas relações pessoais há falta de ética, egoísmo, orgulho, inveja, desejo de posição e de vanglória. Tudo isso é obra da carne.

Somente uma vida transformada radicalmente, somente a pessoa que nasceu de novo, somente o que disse não para o diabo e sim para Deus, pode repelir definitivamente da sua vida a “lei da selva” que domina o crente carnal.

Quando vemos uma pessoa que não é bem-sucedida, que anda em desordem, cheia de problemas, de embrulhos, de apuros, de enrascadas, de “maus lençóis”, é porque a sua vida é dominada pela carne.

Deus não pode mentir! Ele é fiel! Ele diz que, se formos infiéis, Ele permanece fiel. Agora, se não O honramos, Ele não pode nos honrar. E uma forma de não honrarmos a Deus é quando a vida carnal é muito mais forte que a espiritual.

O Apóstolo Paulo retrata, nessa passagem bíblica, a “lei da selva” em que vive o carnal. Ele fala de morder, de devorar e destruir mutuamente. O que Paulo está querendo mostrar com essa analogia?

Quando uma pessoa vive na carne, e faz parte de uma grande ou pequena comunidade, as suas ações se agravam gradualmente. Primeiro, elas começam com pequenas atitudes, com pequenas observações, depois, passam para observações mais felinas, depois começam com rumores insinuadores e, por fim, isso termina numa luta amarga entre as pessoas de Deus.

Uma vida em desordem é resultado de “pequenas mordidas” que culminam na destruição mútua.

Quando um comportamento assim inicia? Quando não há vida de oração.

Há pessoas que estão dez, vinte, trinta anos na obra de Deus e continuam com o mesmo “pavio curto” que possuíam antes da conversão. Nada aconteceu em suas vidas, pois ainda andam na carne, mordendo, devorando e destruindo.

Ora, qual o retorno possível para a vida de alguém que não ora, que cria divisões, que acusa uma reputação ilibada etc.? Entristecer o Espírito Santo de Deus e ser uma pessoa mal-sucedida.

A maioria das pessoas não nasceu cristã, por isso a necessidade de haver alguém que as ensine. Paulo disse aos Romanos: “como crerão se não houver quem pregue?”

Grande parte de nós veio de caminhos escuros e escusos. Eu vim do romanismo, outros vieram do espiritismo, da macumba, daqui e dali, feridos e frustrados. Quando chegamos à igreja, foi importante sermos reciclados, para aprendermos a ouvir a Voz de Deus e praticarmos a Palavra do Senhor, a fim de que o nosso viver não fosse mais segundo a carne. Se não houvesse esse ensino, a “mordida” continuaria, o Espírito Santo se entristeceria e, muito provavelmente, começaria a haver partidarismo na Casa do Senhor. Poucas coisas são tão fatais para a família cristã como uma disputa religiosa entre os crentes. Nada é mais destrutivo! Onde a disputa prevalece, não há lugar para a espiritualidade.

O que quer dizer “morder”? É claro que ninguém anda dando “mordidas” uns nos outros. “Morder” denota fúria. Conheço casos na obra de Deus de pessoas furiosas que ameaçam os irmãos até de morte.

Não podemos andar na obra do Senhor, furiosos. A Bíblia recomenda que tenhamos domínio próprio.

O que significa “devorar”? “Devorar” é perseverar na malícia.

Precisamos tomar cuidado, por isso a necessidade de ouvirmos e praticarmos a Palavra, pois a força espiritual, a saúde física e o caráter são consumidos quando há contendas entre as pessoas.

Eu penso o seguinte: que o “lobo” e o “cão” espantem as ovelhas é aceitável. Mas, que as ovelhas se aflijam mutuamente, não! Isso não é natural. Não podemos estar num lugar onde Deus se manifesta sempre tentando “morder” ou “devorar” o nosso irmão. Precisamos compreender que somos o corpo de Cristo. João Calvino disse algo interessante sobre isso: ‘quão lamentável e desvairado é que os membros do mesmo corpo estejam de acordo com a destruição mútua.’

Uma vida espiritual madura sempre traz como retorno uma vida abençoada.

Bem, como se corrige uma vida carnal? Paulo explicou, em Gálatas 5:16“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.”

Há um conflito dentro de nós que permanecerá até a morte. Somos pessoas cujo corpo é de carne, porém, temos uma identidade espiritual. A forma de vencermos as inclinações da carne é vivermos uma vida espiritual intensa. Precisamos acentuar o positivo para eliminar o negativo. Se há alguma área negativa na nossa vida, não devemos privilegiá-la. Devemos salientar o que é positivo para que o negativo seja eliminado. Isso só acontece quando se vive sob o controle do Espírito Santo.

Precisamos ser orientados pelo altar a cuidar da carne e a submetê-la. Quantas pessoas abandonaram a igreja porque alguém as maltratou? Não podemos permitir que tal atitude aconteça, porque o resultado desse comportamento é uma vida de desordem, de enrascadas, de problemas financeiros e de dramas violentos. Igreja é lugar de cura, não é lugar de disputa.

Quando acentuamos o positivo, estamos elevando o espiritual. Quando acentuamos o negativo, estamos dando lugar à carne.

Mostra o versículo 17: “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.” Olha que conflito todos nós temos: a carne milita contra o Espírito. A carne quer uma coisa, o Espírito quer outra.

No versículo 18 o Apóstolo disse: “Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.”

Em Romanos 8:2 diz: “Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.”

Não precisamos mais servir ao pecado como fazíamos no passado. Antes, Satanás nos obrigava a viver a vida de pecado e fazíamos a vontade do príncipe da potestade do ar. Agora, certos de que a lei da vida está em nós, a carne não deve prevalecer. Podemos deixar de levar uma vida “top”, porque a carne criou desordem, ou falou de um irmão, ou não gostou de alguma coisa, ou ameaça sair da igreja? Não!

Gálatas 5:19-21 diz: Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissenssões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.”

É surpreendente, mas um crente pode praticar feitiçaria, se envolver com idolatria, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias e dissensões. Isso é morder, destruir.

Depois, dizem os versículos 22-24: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.” Se vivemos no Espírito, a carne não nos domina.

Por que estou ensinando isso à Igreja? Porque vivemos numa época em que a carne possui grandes apelos. O mundo nos desafia, grita. Grita com a droga, com o álcool, com o sexo fácil, com as feitiçarias, com o orientalismo.

O nosso estilo de vida, a nossa forma de pensar, a nossa forma de agir, demonstra se estamos vivendo ou não no Espírito. O Senhor nos prometeu no início do ano uma obra tal que contada ninguém acreditaria e nos chamou para uma vida de oração, pedindo à igreja que orasse 1 hora por dia. Apesar desse apelo do Senhor, algumas pessoas ainda continuam satisfazendo as concupiscências da carne. O que acontece com elas? Levam uma vida de frustração.

É urgente o chamado de Deus para que todo o povo do Senhor viva no Espírito, rompendo com o mundo, numa consagração total a Deus. Por que isso é importante? Porque quando uma pessoa se converte, o poder da carne não diminui ao confessar Jesus Cristo como Senhor, pelo contrário, cresce! Há certas vontades e certos apetites que, quando a pessoa rende-se a Deus, voltam muito mais fortes.

Por vezes, é preciso, na vida espiritual, um pouco de sacrifício, de renuncia. Jesus disse: ‘queres vir após mim? Toma a tua cruz e me segue.’

Como Apóstolo e Bispo de um grande rebanho, deparo-me com uma série de problemas que preciso equacionar. Algumas pessoas chegam à igreja com tanta fúria contra Deus e contra o Pastor, que penso como alguém tem coragem de agir dessa forma?! Muitos se mantêm “mordendo” um, “destruindo” outro, atacando, gerando discórdias, dissensões, facções… Ora, lá na frente, a vida estará uma desordem!

É preciso sacrificar algumas coisas. Quantas renúncias devemos fazer para sermos pessoas de Deus? Quantos convites, apelos, tentações e seduções chegam até nós todos os dias? Por amor a Deus acentuamos o Espírito para a carne não sair vitoriosa no meio disso tudo. Toda vez que vivemos a vida no Espírito, colhemos no Espírito. Se vivemos na carne, colhemos corrupção.Romanos 7:8-10, diz isso, olha só: “Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado. Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que me fora para vida, verifiquei que este mesmo se me tornou para morte.”

Não posso ensinar a igreja na base da lei, porque ela desperta a consciência do pecado. Devo ensinar a Graça de Deus, porque é ela que gera vida espiritual. Precisamos de uma vida espiritual muito mais intensa do que qualquer apelo da carne. O que acentuamos na nossa vida não é a lei da morte, mas sim a vida de Cristo.

É o Espírito Santo que dá vitória, pois a vontade humana cede pela força do Espírito. A lei do Espírito trabalha no nosso íntimo, por isso é que Paulo disse em Gálatas 2:20: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.”

O Espírito Santo cria em nós uma nova disposição para não satisfazermos a nossa carne. A nossa disposição é para a obra de Deus, é para o Reino, para a Bíblia, para a Igreja e para vencer.

O pensador evangélico Fawcet dizia: ‘a melhor maneira de conservar uma medida livre de joio é enchê-la de trigo.’ A melhor maneira da carne não prevalecer, é fazer o Espírito fluir na nossa vida.

Quando um cristão vive uma vida espiritual, uma vida dedicada a Deus, orando, lendo a Bíblia, não faltando aos cultos, pode sofrer tentações, mas impede que o pecado tenha vitória. Sempre teremos forças para derrotar e frustrar as tentações.

Certa vez eu estava na cidade de São Paulo, para uma consulta médica e, enquanto esperava a minha hora, resolvi ir pegar um refrigerante num restaurante próximo. Quando cheguei, notei que um carro havia parado em frente de onde eu estava. Então, desceram umas moças do carro, com botas altas, blusas curtas e saias ainda mais curtas. De repente, uma delas, com uns dois metros de altura, loira e com um andar rebolativo, aproximou-se de mim, olhou-me de cima a baixo e perguntou: ‘estás só?’ Desconfiado do que estava acontecendo, mas sem querer pré-julgar a moça e ao mesmo tempo trêmulo da cabeça aos pés, perguntei: Por quê? Ela, com um leve sorriso nos lábios, respondeu: ‘Não queres uma companhia?’ Eu, agora sem nenhuma dúvida de qual era a sua intenção, gaguejando, retruquei: Eu? NÃO! Enquanto falava com aquela mulher a minha mente funcionava numa velocidade incrível e comecei a pensar: Meu Deus, eu sou o Apóstolo da igreja. Ai Jesus, se alguém me vê aqui? Rapidamente peguei o meu copo de refrigerante e fugi de lá, voltando para o consultório médico, aonde cheguei completamente ensopado pelo suor e ofegante, tal foi a velocidade com que sai do restaurante.

Numa outra ocasião, quando estudei na Coréia, passei por uma situação semelhante. Já estava lá há um mês e pouco, sozinho e acabara de visitar a igreja do Pastor Paul Yong Cho. Entre os cultos, voltava ao hotel para descansar. Num desses instantes, chamei o serviço de quarto para ver a televisão que não queria funcionar. Quando o rapazinho entrou, olhou em volta e me perguntou: ‘Você está só?’ Eu respondi: É, estou… Ele, com um olhar atrevido, fez-me uma segunda pergunta: ‘Não gostaria de uma acompanhante?’ Olhando firme nos seus olhos, falei: Irmão, sou casado, tenho filho e sou Pastor de uma igreja. Ele, já faltando com o respeito, retrucou: ‘E daí? Você é “cachorro morto”?’ Eu falei: Não, sou “cachorro vivo”, mas, por favor, sai!

As possibilidades apresentadas pelo mundo são muitas, mas se vivemos no Espírito, superamos.

A minha mensagem não é de condenação, mas um alerta para trazer mudanças, ajustes, câmbios, especialmente para que as bênçãos de Deus se manifestem com abundância. Devemos amar o que Deus ama, e odiar o que Deus odeia. Precisamos evitar a aparência do mal e as más conversações, pois elas corrompem os bons costumes.

Desde a queda de Adão e Eva, a humanidade não conhecia um avivamento tão grande quanto o que houve com a chegada do Reino, através de Jesus.

Em 1 João 3:8, diz: “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.”

O que Jesus fez? Destruiu as obras do diabo, o império das trevas foi invadido.

Colossenses 2:15 mostra essa verdade: “e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.”

Após o Seu batismo, Jesus foi levado ao deserto e enfrentou a maior guerra espiritual de todos os tempos. Satanás tentou dar “um tiro certo” em Jesus. Vejamos Mateus 4:8“Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.”

Houve uma luta feroz, mas o resultado não poderia ser outro: o diabo foi derrotado. O poder do inimigo nunca foi nem será páreo para o poder de Deus.

Qual era o plano de ataque de Satanás? Atacar o Senhor como atacou Adão e Eva. Ele tocou no ponto principal: na obediência a Deus. O inimigo obteve êxito quando conseguiu com que Adão e Eva desobedecessem o Pai. Se ele tivesse dobrado Jesus, o plano da salvação estaria anulado, e nós não estaríamos falando sobre esses acontecimentos. Todavia, diferente de Adão, Cristo obedeceu a Deus.

Em Lucas 4:14, o Senhor diz: “Então, Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia, e a sua fama correu por toda a circunvizinhança. E ensinava nas sinagogas, sendo glorificado por todos.”

No poder do Espírito, Jesus regressou. Foi também no poder do Espírito que Ele sustentou os três ataques seguidos do inimigo, dizendo: ‘está escrito!’

Quantas vezes o inimigo ataca uma pessoa que, em vez de reagir como fez o Senhor, cede às suas mentiras, deixando de ir à igreja, de falar com um irmão, de dizimar etc. O resultado de tudo isso é uma vida de derrota.

O Senhor diz em Lucas 10:19“Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano.”

O inimigo vem causando dano na vida das pessoas que não usam a autoridade que Deus lhes deu, que não dão valor à vida espiritual e deixam a carne prevalecer. Eu creio que as pessoas que levam uma vida dedicada a Deus, onde a ênfase é o espiritual, possuem o potencial teológico e espiritual para realizar as mesmas obras que Jesus fez.

A tarefa do inimigo tem sido impedir que Deus seja glorificado através da nossa vida. O inimigo não quer que nenhum crente coma da árvore da vida, que todos os crentes sejam prejudicados na segunda morte, que não participem do maná, que não sejam vestidos de branco, que não sejam coluna da nova Jerusalém, nem que se sentem com Jesus junto ao Trono. Mas, tudo isso já está garantido. Nós vamos nos sentar com Jesus junto ao Trono, somos coluna da nova Jerusalém, estamos vestidos de branco, participamos do maná, não seremos prejudicados na segunda morte e comeremos da árvore da vida, porque glorificamos a Deus! Há galardões de valor incalculável para aqueles que obedecem a Deus, por isso Ele diz que somos mais que vencedores.

Repito: todas as vezes que acentuamos a vida espiritual, a carne é derrotada, não há desordem, não há fracasso, não há medo, não há angústia, não há depressão, não há doença que prevaleça. Mas, se a carne é acentuada, não há como viver como justo.

Terminando, há uma promessa, que Deus mandou revelar aos Seus filhos, que se encontra no Livro do Profeta Isaías 3:10: “Dizei aos justos que bem lhes irá; porque comerão do fruto das suas ações.”

Se agirmos bem, se semearmos bem, se formos fieis, se investirmos na obra de Deus, se amarmos o próximo, se não nos metermos em contendas, desordens, bebedices, glutonarias, mentiras, feitiçarias, impurezas e prostituições, se mantivermos uma vida fiel, comeremos o fruto das nossas ações.

Vejamos o que diz o versículo 11: “Ai do perverso! Mal lhe irá; porque a sua paga será o que as suas próprias mãos fizeram.” Ai do carnal, do briguento, do ciumento, do que cria porfias, contendas, e dissensões.

A Palavra de Deus diz: ‘diga ao justo bem lhe irá!’ Este é o prognóstico para o ano de 2004. Será um ano com vitória, livre da carne, das tentações, das feitiçarias, das imundícies, das impurezas, dos desafios que, às vezes, leva o crente ao fundo do poço.

Ao fiel, ao que paga o preço, ao que renuncia, ao que faz sacrifício, bem lhes irá. Maridos irão para a igreja, chorando de mãos levantadas; viúvas receberão conforto e consolo; empresários verão a bênção sobre as suas vidas; jovem estudante, servidor público, militar, médico, profissional liberal, executivo, dona de casa, Pastor, fiel a Deus, tudo sairá bem!

Eu posso afirmar que tudo nos irá bem! Posso dizer para a Igreja de Cristo que tudo nos irá bem! Não existe nada melhor do que isso, não existe nada melhor do que isso!

ASSIM SEJA, ASSIM DISSE O SENHOR!

FIM

 

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