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ATÉ SER DIA PERFEITO: O VÉU FOI RETIRADO

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Provérbios 4:18 “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.”

Durante muitos anos de fé, já como Pastor com uma longa jornada de Ministério, cheguei à conclusão de que não conhecia a Verdade de Deus de forma completa. Havia alguma coisa que ocultava a relação com Deus, que ocultava a verdade de Deus e que eu não conhecia. Sempre fui reconciliador, sempre fui um pregador comprometido com Deus, sempre cuidei do rebanho de Jesus, sempre cuidei, também, com muito amor, da minha própria família, sempre tive cuidado com as amizades, mas sentia que alguma coisa não estava bem, algo estava me impedindo de ver a luz, de ver a Verdade completa. Tinha um véu espiritual que ocultava estas verdades. E eu muito me questionava. Recordo-me de que muitas vezes, nas minhas orações, dizia: Senhor, isso é ser cristão? Isso é ser evangélico? Um dia no céu, um dia no inferno, um dia salvo, um dia perdido, um dia bem, um dia mal, um dia Deus, um dia demônio, sai, entra em mim…?

Em 1986, Graças a Deus, comecei a compreender que era, realmente, um véu que estava sobre os meus olhos, sobre o meu coração. Em 2ª Coríntios 3:12, finalmente, veio a revelação “Tendo, pois, tal esperança, servimo-nos de muita ousadia no falar.”

Paulo vai dizer, agora, que o que ele está instruindo à Igreja, necessita de ousadia. É preciso intrepidez espiritual.

Continua no versículo 13: “E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia.”

Paulo diz que vivemos em um Pacto diferente, em um tempo diferente, em uma dispensação diferente. Ele está lembrando que a Igreja do Novo Pacto não é Mosaica. Ele dizia que Moisés colocava um véu, mas a glória que estava lá desvanecia, ou seja, apagava-se, sumia.

Dizem os versículos 14 ao 16: “Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado.”

Então, aqui, começa a revelação: Deus me mostrou que os meus sentidos estavam embotados! Esse era o meu caso, e o dos senhores e das senhoras, e de milhares e milhares de pessoas que seguem o meu apostolado e que entenderam que o véu de Moisés nos impedia de ver o Cristo verdadeiro. Mas posso dizer que até os dias de hoje, 2007, quando algumas pessoas lêem o Antigo Pacto, o véu ainda permanece, e elas não conseguem ver além de Moisés, do judaísmo.

Paulo tem uma palavra em Gálatas 2:7: “antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me fora confiado, como a Pedro o da circuncisão.”

O evangelho da circuncisão é para os judeus. O evangelho da incircuncisão veio por intermédio de Paulo para os gentios.

Quando não conhecemos essas duas mensagens, o que é para nós e o que é para os judeus, metemo-nos com o judaísmo e os véus. E os véus não deixam ver Deus como Ele é.

Até hoje, as pessoas que ainda têm o véu de Moisés, que faz com que a glória seja embotada, são escravas.

Diz Gálatas 5:1 “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.”

Se tu estás em Cristo, não podes te submeter de novo a um jugo de escravidão. Eu vou te dizer uma coisa: Grande parte do povo de Deus, hoje em dia, sente-se escravo. Dizem alguns pregadores. Se tu não fores à vigília, cuidado! Se não jejuares, cuidado! Isso é escravidão!

Diz 2ª Coríntios 3:7: “se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente,”.

A lei teve glória, mas era uma glória desvanecente, não serve para nós. Ele chama de o ministério da morte.

Ele diz no versículo 8: “como não será de maior glória o ministério do Espírito!” Então, a graça de Deus é de maior glória.

A glória da lei foi importante, mas aquilo tudo desvaneceu. Portanto, Ministério de morte = a lei de Moisés – o véu. Ministério do Espírito = Ministério que não desvanece – maior glória.

Paulo volta e diz no versículo 9: “Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.”

Ele já chamou de morte, agora, está chamando de condenação. Por isso, quem vive debaixo desse véu, vive debaixo de condenação. A Bíblia chama a lei de Moisés, véu, de Ministério de morte e condenação. A graça de Deus, chama de Ministério do Espírito e da justiça.

Mostra o versículo 10: “Porquanto, na verdade, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplandece, diante da atual sobre-excelente glória.”

Portanto, o que Deus está dizendo? Que o que foi importante para eles (judeus), não é mais importante para nós. Enquanto a glória da lei se desvanecia, sucumbia, apagava, esvaia, a glória da graça de Deus é sobre-excelente.

Versículo 11: “Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente.”

A glória da lei passou. A glória da graça é sobre-excelente e permanente. Se é permanente, nós, agora, podemos dizer sem medo de errar que uma vez em Cristo em Cristo permanentemente. Lê Romanos 11:29.

A lei é Ministério de morte, de condenação, que desvanece, que se apaga, e é nessa condenação e morte que grande parte do povo de Deus está desviado das Igrejas. No Brasil, são mais de dezoito milhões. Em Portugal, são milhares e milhares. Por quê? Porque seguiram a lei e a lei desvanece. A lei não tem força, é inútil, é fraca, não serve para nada.

Vamos voltar ao versículo 10: “Porquanto, na verdade, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplandece, diante da atual sobre-excelente glória.”

A lei, perante a graça, não resplandece, porque esta é sobre-excelente. Não há nada acima da graça de Deus, não há nada! O climax da revelação, o climax do conhecimento é sobre-excelente glória.

Diz o versículo 13: “E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia.”    

Como podemos, agora, em pleno século 21, onde a glória da graça de Deus é sobre-excelente, querer andar agarrado à lei? Não somos como Moisés. Ele punha um véu porque a glória desvanecia. Então, o que já desvaneceu, já foi abolido. Moisés não pode estar mais neste pacto. A glória de Moisés não serve mais.

No Ministério Cristo Vive ninguém mais é escravo, porque a maldição terminou em Cristo Jesus. A glória da lei acabou. Jesus se fez maldito em nosso lugar para que tivéssemos a benção de Abraão.

Como podemos viver em um pacto, se Deus já o revogou e estabeleceu um novo? Vamos pensar! O véu já foi retirado! O que diz em Hebreus 8:6? “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.”

O que Jesus fez é superior a Moisés. Então, como vamos ficar agarrados a Moisés?

No versículo 13 “Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer.”

Comecei a compreender que havia duas mensagens, dois estilos de ensinamento: um da lei, que gera maldição. Outro da graça, que gera benção.

Há milhões de pessoas escravizadas dentro das Igrejas que são dizimistas fiéis, que dão sua contribuição, seu suor, sua vida, às vezes, debaixo de tanto desespero para depois ouvir um cajado: “Tu és pó da terra!” Isso é pisar o Sangue de Jesus, é ultrajar o Espírito da graça, é profanar o sangue da aliança.

É preciso remover o véu de tudo, porque, senão, ele embota, fazendo com só se veja o diabo, a pomba-gira, o sete catacumbas, o que impede que se enxergue a glória sobre-excelente.

Romanos 7:1, fala de um outro véu: “Porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem toda a sua vida?”

E ai vem o segundo problema. Quando a Bíblia fala da analogia do casamento, não está falando do casamento entre um homem e uma mulher, mas entre a Igreja e Jesus Cristo. Se somos, como Igreja, casados com o ressuscitado, estamos desobrigados da lei. Quem era da lei? Jesus nos dias da sua carne. Aquele que veio para cumprir a lei. Esse morreu. Ou seja, estamos desobrigados de seguir Jesus nos dias de sua carne. Se servimos ao ressuscitado, se estamos casados com o novo, com o que está vivo e ainda permanecemos ligados ao morto, a Bíblia diz que estamos em adultério espiritual. Esse é o outro véu.

E o que Cristo fez com a Sua morte, em relação a lei? Paulo responde em Romanos 10:4: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.”

Para muita gente, o véu de Moisés foi tirado, ou seja, os mandamentos, o velho pacto, mas o Cristo carne ainda não foi tirado. O que leva as pessoas a pensarem que, se Cristo sofreu, elas também devem sofrer. O Cristo da carne, o morto, ainda está na vida delas!

Tu estás ligado a quem? A quem ressuscitou ou à carne daquele que morreu? Se estiveres ligado ao que morreu, estás em adultério espiritual. E adultério é um negócio complicado. Se o adultério humano já é a ruína, imagina o espiritual!?

Então, o que Paulo disse? O que a graça de Deus diz? Paulo responde em 2ª Coríntios 5:16 “Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo.”

Não temos que andar na via crucis, que pagar o preço, que sofrer, que apanhar, que ralar, fazer circuncisão do prepúcio… Então, o que devemos fazer? A Bíblia diz: “meus irmãos, vocês morreram relativamente à lei, por intermédio do corpo de Cristo para pertencer a outro ao que ressuscitou.” Não é o Cristo morto, não é o Cristo da carne, é a outro. Nós pertencemos ao que ressuscitou.

Não é Moisés, mas também não é o Cristo da carne. Por isso, não precisamos mais seguir guardando sábado, aceitar que os filhos sejam circuncidados, jejuar, vigiliar, libertando o povo de Deus de demônios, amaldiçoando e ameaçando com perda da salvação. Ele diz: “A ninguém conhecemos segundo a carne.”

Diz Hebreus 6:1 “Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus,”.

É muito importante que saibas que os princípios elementares da doutrina de Cristo devem ser postos de lado.

Como Cristo viveu? Como judeu. Cristo era judeu! Mas Ele disse ao Apóstolo São Paulo. Romanos 8:18 e 19 “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus.”

Diz Romanos 7:4 “Fostes chamados para pertencer a outro. Aquele que ressuscitou, não como nos dias da sua carne.”

Paulo disse em 2ª Coríntios 5:16: “Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a  carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora, não o conhecemos deste modo.”

Paulo disse: Cristo não quer ser conhecido com os espinhos, com o sangue, com o cuspe, com o julgamento dos homens. Ele morreu e, quando foram procurar no túmulo, estava vazio.

Diz Hebreus 9:28: “assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.”

Ele já tirou os pecados uma vez para sempre. Ele diz que já tirou de muitos, não foi de todos. Ele não tirou do lobo, não tirou do demônio, do filho do diabo, mas das ovelhinhas, que Ele chamou de minha Igreja, meus eleitos, meus escolhidos, meus predestinados. Ele tirou o pecado de muitos, para sempre. Não temos mais pecados. O pecado não tem domínio sobre nós. Se a nossa mente for pecadora, é porque ainda temos um véu.

Diz 1ª Pedro 2:24 “carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados.”

Ele carregou ou não carregou? Levou ou não levou? Então, vamos voltar lá atrás e viver todo o velho pacto, aí, sim, estaremos debaixo de escravidão e maldição.

Diz 2ª Coríntios 11:1 a 2 “Quisera eu me suportásseis um pouco mais na minha loucura. Suportai-me, pois. Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo.”

A Igreja é uma virgem pura. Essa coisa de dizer que a Igreja está bêbada, suja, deitada à beira do manchado é mentira! É engano! Ele diz que a Igreja é uma virgem pura apresentada a um só esposo. Não é ao morto e ao vivo; é a um só esposo, que é Cristo. Qual o Cristo? O ressuscitado.

Continua no versículo 3 “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo.”

A serpente anda aí por muitos lugares, de gravata, enganando as pessoas, jogando maldições em cima das pessoas, fazendo cultos para entregar pessoas a Satanás.

No versículo 4: “Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais.”

A Bíblia está dizendo que há um outro Jesus sendo pregado: o da carne, o do véu, o Nazaré, espírito diferente, o misticismo. A Igreja hoje é cheia de misticismo, é outro espírito. O evangelho diferente. Que evangelho? O da circuncisão.

O que a lei faz? Tira-nos da verdade e nos reduz à escravidão.

Agora, quem retira o véu? É o Apóstolo Miguel Ângelo? Não! É Cristo.

Cristo tem um plano para nós. Ele nos escolheu, tirou-nos da ignorância e, agora, está dizendo: “Tocai a trombeta em Sião e dai voz de rebate no meu santo monte; perturbem-se todos os moradores da terra, porque o Dia do SENHOR vem, já está próximo; dia de escuridade e densas trevas, dia de nuvens e negridão! Como a alva por sobre os montes, assim se difunde um povo grande e poderoso, qual desde o tempo antigo nunca houve, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração. À frente dele vai fogo devorador, atrás, chama que abrasa; diante dele, a terra é como o jardim do Éden; mas, atrás dele, um deserto assolado. Nada lhe escapa.” (Joel 2:1 e 2).

Amado(a), fazemos parte deste povo. Não temos véu, servimos ao que ressuscitou, cremos em uma glória sobre-excelente. Lê 1ª Pedro 1:12 e 13.

Amado(a), crê na graça! Ela é a nossa segurança, a cura, a paz, a herança. Jesus já tirou o véu.

Diz Gálatas 6:15 “Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura.” Uma nova mulher ou um novo homem não vivem de hipocrisia. Porque em Romanos 11:6 diz: “E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.”

Não faças obras sacrificiais. Somos o povo que foi lavado no Sangue de Cristo.

Diz 1ª Coríntios 5:6 e 7 “Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento.” Somos sem fermento.

Amado, eu tinha um véu grande, eu tinha um toldo, só via o Cristo da carne, só via o Moisés. Até o dia em que Deus disse: “Não mais Moisés, não mais o Cristo da carne. Tu foste chamado a pertencer a outro, ao que ressuscitou.” Nessa revelação há uma glória sobre-excelente. O véu foi retirado. O dia perfeito chegou.

ASSIM SEJA, ASSIM DISSE O SENHOR.

Teu Apóstolo, Bispo Primaz, irmão e amigo, Miguel Ângelo.

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