TEMA: ESTABILIDADE EM TEMPOS INSTÁVEIS II DOMINGO 25/01/04 1866.
TEXTO: Isaías 33:6: “Haverá, ó Sião, estabilidade nos teus tempos, abundância de salvação, sabedoria e conhecimento; o temor do SENHOR será o teu tesouro.”
Meu amado irmão e irmã, minha família, meu (minha) filhinho(a) querido(a), selo do meu apostolado!
Quando fazemos uma análise da situação atual, das dificuldades econômicas que grande parte do mundo vive, dos problemas políticos, do caos em que milhões de pessoas vivem, especialmente no nosso país, do crime, da droga, da violência, do desemprego, das notícias que chegam diariamente pela televisão, pela rádio e pelos jornais, as quais são desencorajadoras, que fazem com que as pessoas fiquem sem esperança e se vejam, muitas vezes, à beira de abismos, fazemos uma pergunta: Como é possível viver com estabilidade quando tudo à nossa volta está instável, quando as coisas à nossa volta parecem não ter sentido?
A Igreja de Cristo tem como obrigação gerar esperança, fazendo com que as pessoas creiam que é possível, mesmo no meio do caos e da instabilidade, haver estabilidade. Eu quero te encorajar com este estudo, porque a Bíblia Sagrada nos ensina que Deus cuida, pessoalmente, daqueles cujo destino eterno está garantido por Ele. O Senhor prometeu em Sua Palavra que nunca, em hipótese alguma, abandonar-nos-ia. Olha o que diz Hebreus 13:5-6: “Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?”
Apesar das notícias, apesar do caos, apesar de tudo isso, Deus disse que Ele é o nosso auxílio, que não há o que temer, porque Ele cuida de nós.
Quando a Igreja tem a sua vida alicerçada sobre a Rocha, quando o povo de Deus ouve e obedece à Palavra, quando permanecemos em Cristo, quando estamos submetidos à autoridade dAquele que é o Pai do Universo, há estabilidade em tempos instáveis. Essa estabilidade não é fruto de retórica. O Senhor disse: sabedoria e conhecimento, e disse mais: que há um tesouro rico, e que esse tesouro se chama: o temor do Senhor.
Vamos caminhar um pouco mais profundamente a respeito da profecia de Isaías 33:6, e do desdobramento das profecias que têm chegado desde a passagem do ano. Nesse sentido, falamos da sabedoria de Deus e vimos que ela é a aplicação do Conhecimento. Mas, agora, vamos falar sobre o temor do Senhor, porque Deus diz que o temor do Senhor será o nosso tesouro.
O que é temor do Senhor? Vamos pensar logo o que não é temor do Senhor. Não é temor de Deus sentir medo de Deus. Temor do Senhor é o respeito reverencial que nós, como eleitos, devemos ter. Esse respeito provoca, em nós, o desejo de obedecer a Deus e, naturalmente, o desejo de se afastar daquilo que Deus não gosta. Se tu não fazes o que Deus determina, se não foges daquilo que Deus odeia, logo, não temes a Deus. Agora, para haver estabilidade e abundância, deve haver Conhecimento, prática do Conhecimento e muito temor do Senhor.
O Livro de Provérbios de Salomão nos ensina muito a respeito do temor de Deus. Eu selecionei alguns versículos. Olha, por exemplo, Provérbios 1:7: “O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.”
A conseqüência da falta de temor é loucura! Olha o mundo como está vivendo aí fora, olha como era a nossa vida antes de termos Jesus. A Bíblia diz que andávamos segundo o príncipe das potestades do ar, que fazíamos a vontade de Satanás, que éramos como os demais filhos da ira; na carne, éramos como filhos da ira. Mas, graças a Deus que Ele nos comprou pelo Seu Sangue, trouxe-nos para a Sua Casa, para a Sua Igreja, uniu-nos à Sua Noiva.
Quando um crente teme a Deus, ele não vê loucuras na sua vida. Pelo contrário, ele vê frutos e abundância, porque segue o que a Bíblia ensina. O temor de Deus é seguir o que a Bíblia revela.
Provérbios 8:13 diz: “O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço.”
Se sabemos que algo é errado e o aborrecemos, viramos-lhe as costas, estamos temendo a Deus. Quem teme a Deus, possui reverência, respeito, submetimento, sabe que deve aborrecer o mal. Por exemplo, droga é mal? É. Não quero nada com isso. Bebida alcóolica é mal? É. Não quero nada com isso. Prostituição é mal? É. Não quero nada com isso. Homossexualismo é mal? É. Não quero nada com isso.
Provérbios 9:10 diz: “O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência.”
Provérbios 10:27, olha que coisa linda: “O temor do SENHOR prolonga os dias da vida, mas os anos dos perversos serão abreviados.”
Quem teme a Deus possui mais anos de vida, não adoece. As estatísticas dizem que, quem é da fé, quem é temente a Deus, possui 85% de chances de não adoecer, e, se eventualmente adoece, possui 80% mais de chances de sair da doença.
Por que o temor de Deus prolonga os dias? Porque um crente, cuja vida é estabelecida em Deus, que já aprendeu a conviver em congregação, que já aprendeu a servir ao próximo, não gasta noites de farra, não se mete a usar drogas, não anda na prostituição, não pega AIDS, então, os seus dias são alongados.
Vamos adiante. Provérbios 14:26: “No temor do SENHOR, tem o homem forte amparo, e isso é refúgio para os seus filhos.”
O homem temente a Deus dá segurança para os seus filhos. Agora, o homem que não é temente faz o que não deve.
Provérbios 14:27 diz: “O temor do SENHOR é fonte de vida para evitar os laços da morte.” O temente a Deus possui fonte de vida.
Mostra a Palavra em Provérbios 15:33: “O temor do SENHOR é a instrução da sabedoria, e a humildade precede a honra.” Quando o cristão teme a Deus, é honrado.
Provérbios 19:23 diz: “O temor do SENHOR conduz à vida; aquele que o tem ficará satisfeito, e mal nenhum o visitará.”
O temente a Deus não possui falta de dinheiro, porque é dizimista, é protegido pelos anjos de Deus, porque possui crédito diante do Pai. Ele pode estar no vale da sombra da morte, mas Deus está com ele, tudo porque teme a Deus.
Diz a Palavra em Provérbios 23:17: “Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, no temor do SENHOR perseverarás todo dia.”
Não invejes, mas, no temor, na reverência, persevera todos os dias. De Domingo a Domingo, teme a Deus.
Todos nós que andamos neste mundo, passamos por muitas situações difíceis, e é o temor e a obediência que geram estabilidade. Quando uma pessoa teme a Deus, ela fica livre de muitos problemas, pois, as situações difíceis, Deus resolve.
Quando se aplica o Conhecimento da Palavra, se está sendo sábio, e o sábio teme ao Senhor, logo, nunca haverá ruína para ele. Assim dizem os dois fundamentos de Mateus 7:24: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha;”
O que acontece com quem leva uma vida de temor? Diz assim: “e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.” (versículo 25).
Agora, vê a pessoa que não teme a Deus: “E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia;” (versículo 26).
Depois, o que acontece? “e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” (versículo 27).
Vê, uma não caiu, a outra desabou. Quem é que não cai? Quem teme a Deus, quem aborrece o mal.
Olha o que disse Hebreus 12:25: “Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte,”.
Deus, dos céus, adverte a Sua Igreja e diz: para haver estabilidade, para haver abundância deve existir temor do Senhor.
Depois, diz no versículo 28: “Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor;”.
O que quer dizer de modo agradável? De modo agradável vem de uma palavra grega,EVARESTOS, que significa: de forma perfeita e com amor.
Não podemos servir a Deus sem EVARESTOS. Devemos estar na igreja com amor, a nossa relação com Deus é na base do amor, a nossa forma de conviver com as pessoas é em amor, a nossa forma de servir ao próximo é com amor.
Depois, a Palavra diz: com reverência. Reverência vem do original grego, EULABEIAS, que significa: respeito reverente, cautelosamente.
Deus quer que O sirvamos com respeito, reverentemente, cautelosamente, sempre com os cuidados normais, sempre vigilantes, porque o nosso adversário anda ao nosso derredor.
Depois, continua a Palavra: com santo temor. Santo temor vem do original grego, FOBOS, que significa: temor reverencial. Não é medo de Deus. É o temor de reverência.
Se o nosso Deus é digno de reverência, como poderíamos ir para a igreja com chinelo havaiana e shortão black power? Mostraríamos que não temos reverência nenhuma. Como alguém pode dizer que teme a Deus, se um pseudo encontro acaba em motel? Que temor é esse? Como alguém pode temer a Deus e andar na rua escondendo a aliança para dizer que não é casado? Onde está o temor de Deus? Sempre deve haver santo temor, reverência, para que haja estabilidade e abundância do Senhor.
Estamos falando em estabilidade no meio da instabilidade, exatamente como acontecia nos dias da Bíblia, com Daniel.
Em Daniel 6:3-4, o povo de Deus estava passando por um momento de turbulência: reis estrangeiros, sementes da maldição estavam governando o povo de Israel. E, então, diz a Palavra do Senhor: “Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino. Então, os presidentes e os sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino; mas não puderam achá-la, nem culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa.”
Vê o que é um homem temente a Deus? Não havia erro nem culpa em Daniel.
Continua nos versículos 7 e 10: “Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores concordaram em que o rei estabeleça um decreto e faça firme o interdito que todo homem que, por espaço de trinta dias, fizer petição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões.” “Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer.”
Daniel não mudou mesmo diante da ameaça do rei. O Profeta, temente a Deus, continuou com o seu costume de orar três vezes por dia. Isso chegou aos ouvidos do rei, e olha só o que diz a Palavra no versículo 14: “Tendo o rei ouvido estas coisas, ficou muito penalizado e determinou consigo mesmo livrar a Daniel; e, até ao pôr-do-sol, se empenhou por salvá-lo.” Versículo 16 “Então, o rei ordenou que trouxessem a Daniel e o lançassem na cova dos leões. Disse o rei a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, que ele te livre.”
Daniel era um homem íntegro, temente, e não se dobrou diante do apelo do diabo.
Diz a Palavra do Senhor nos versículos 17-20: “Foi trazida uma pedra e posta sobre a boca da cova; selou-a o rei com o seu próprio anel e com o dos seus grandes, para que nada se mudasse a respeito de Daniel. Então, o rei se dirigiu para o seu palácio, passou a noite em jejum e não deixou trazer à sua presença instrumentos de música; e fugiu dele o sono. Pela manhã, ao romper do dia, levantou-se o rei e foi com pressa à cova dos leões. Chegando-se ele à cova, chamou por Daniel com voz triste; disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões?”.
Agora, vê uma coisa: se Daniel não fosse um homem íntegro e temente a Deus, o que teria acontecido com ele na cova dos leões? Ele teria sido morto. Mas a Bíblia diz que o temor prolonga a vida.
Dizem os versículos 21-22: “Então, Daniel falou ao rei: Ó rei, vive eternamente! O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca aos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum.” Deus fechou a boca dos leões!
Deus pode, neste instante, fechar a boca que te calunia, que te insulta, que te maltrata, que te pisa, que te angustia, que te rouba a emoção de viver, que gera em ti uma dor tremenda no coração.
Daniel possuía Conhecimento de Deus. Ele foi sábio, aplicou a fé, tinha um tesouro: o temor de Deus. Ele poderia ter dito: Ah, o rei disse que se alguém orar, ele vai botar na cova do leão, então, não vou orar, vou ser camaleão. Não! Ele disse: Ah, eu vou para cova? Tudo bem! Eu vou para a cova dos leões com a consciência de uma coisa: o temor de Deus vai me livrar da boca do leão.
Esse tipo de experiência, para mim, é de uma magnitude muito grande. O que o leão sentiu? Que tipo de cheiro ele sentiu que não conseguiu abrir a boca? Sabe o que era? Daniel era um homem de intimidade com Deus.
Eu vou te dizer algo mui precioso: estou cada vez mais interessado nessa relação da oração com a estabilidade de vida, com o desenvolvimento espiritual, com a prosperidade, com a abundância, pois a oração tem desempenhado um papel muito importante no desenvolvimento do nosso Ministério. A qualidade e a quantidade da oração têm a ver com o crescimento, com a prosperidade, com a abundância, com a estabilidade. A oração é a chave da estabilidade e da abundância, porque, quem ora, prova que teme a Deus. E, quem teme a Deus, pode estar na cova dos leões, que o leão não toca.
Agora, deixa eu te explicar algumas coisas importantes.
A oração é um relacionamento pessoal com Deus. Pela oração nós permanecemos em Deus. A oração nos coloca em intimidade com o Senhor. Não é um relacionamento de retórica: blá, blá, blá, blá, blá, blá, tchau! Não! É ação. Oração é ação. É uma relação dos filhos com o Pai, do Pai com os filhos. Oração agrada a Deus mais do que qualquer coisa.
Apocalipse 5:8 diz assim: “e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos,”. Deus compara a nossa oração a um incenso que vai para uma taça de ouro.
Em Apocalipse 8:4 diz assim: “e da mão do anjo subiu à presença de Deus a fumaça do incenso, com as orações dos santos.”
Deus se agrada tanto da oração, que Ele aspira como se fosse um incenso. Ao escrever Apocalipse 8:4, parece que João estava se referindo ao Salmo 41:2, que diz: “Suba à tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina.”
A nossa oração sobe a Deus como incenso, as nossas mãos oferecem a Deus a nossa oração vespertina. Coisa maravilhosa é a vida de oração. Deus quer esse relacionamento com os crentes regenerados e tementes.
Eu vou te dizer uma coisa, talvez tu estranhes, mas é verdade: Deus se sente abençoado com as nossas orações, porque é como o incenso que chega à Sua presença, é um diálogo, não é retórico, é ação. A oração é a comunhão íntima com o Pai. É como ter uma via de comunicação, uma rua com duas vias de comunicação.
Eu aprendi a não correr com a oração. Dantes eu era muito afobado. Queria dizer tudo o que estava no meu coração e, às vezes, quando acabava, olhava o relógio e dizia assim: passaram-se 7 minutos, e agora, já disse tudo! Aprendi que a oração funciona quando ela é uma via de mão dupla; quando falo tranqüilo e espero Deus falar.
Eu também queria te dizer que as respostas nem sempre são da forma como nós estamos esperando, ou, às vezes, não chegam no tempo que nós esperamos. Mas, as respostas de Deus sempre satisfazem as nossas expectativas, e mais, elas sempre ultrapassam as nossas expectativas. Paulo disse em Efésios 3:20: “Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós,”.
Fui descobrindo ao longo da minha caminhada com o Pai, que a oração é muito importante porque ela transforma e molda a nossa personalidade. Deus nunca muda. Ele é soberano, faz sempre o que intenciona fazer; oremos ou não oremos, Ele faz como quer. Agora, que a oração muda e molda o caráter e a personalidade, ah, muda. Quando tu te empenhas naquela hora diária, tua personalidade não é mais a mesma. Há benefícios que só chegam à nossa vida através da oração. Por isso é que Tiago 4:2 diz: “Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis;”.
Há coisas que só acontecem, que só se tornam realidade, quando começamos a pedir, quando cremos no poder da oração.
As nossas orações podem exercer uma influência sobre aquilo que Deus faz ou deixa de fazer. Jeremias disse isso em Jeremias 33:13: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.” Se não invocarmos a Deus, coisas grandes e ocultas não são reveladas.
Quando oramos, não estamos dizendo a Deus o que Ele deve fazer. Ele não pode fazer nada contra a Sua Vontade. Mas, oramos para aquilo que Ele quer fazer, seja feito. Deus espera ser solicitado.
Em Ezequiel 36:37 diz: “Assim diz o SENHOR Deus: Ainda nisto permitirei que seja eu solicitado pela casa de Israel: que lhe multiplique eu os homens como um rebanho.”
Deus sabe do que necessitamos no dia-a-dia; Ele proverá. Todavia, há coisas grandes que Ele deseja que peçamos.
Estamos trabalhando junto com Deus para determinar o futuro de muita coisa. Há certas coisas que acontecerão na igreja, na tua família, nos teus negócios que, se nos pusermos a orar diariamente, corretamente, serão grandes! Estamos construindo o nosso futuro.
Na Bíblia, por várias vezes Deus alterou planos por causa da intercessão dos eleitos. Isso é possível? Claro! Eu estou te falando do coração de Deus. Olha o que diz Êxodo 32:11-14: “Porém Moisés suplicou ao SENHOR, seu Deus, e disse: Por que se acende, SENHOR, a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande fortaleza e poderosa mão? Por que hão de dizer os egípcios: Com maus intentos os tirou, para matá-los nos montes e para consumi-los da face da terra? Torna-te do furor da tua ira e arrepende-te deste mal contra o teu povo. Lembra-te de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas do céu, e toda esta terra de que tenho falado, dá-la-ei à vossa descendência, para que a possuam por herança eternamente. Então, se arrependeu o SENHOR do mal que dissera havia de fazer ao povo.”
A história pertence às pessoas que acreditam na intimidade com o Pai, que acreditam no poder da oração pessoal, que acreditam no poder da oração congregacional. A história só pertence aos que oram.
Quero terminar com uma das 4 regras da oração: a persistência.
Algumas respostas das orações não são dadas tão prontamente quanto desejamos. E quando isso sucede, devemos continuar orando com persistência até que a resposta venha.
Queres ver esse exemplo tão precioso? Olha o Livro de Daniel 10:12-13: “Então, me disse: Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia.”
Lucas 18:1-7 mostra isso também: “Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me. Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?”.
Às vezes, parece demorado, mas Deus sempre supera as nossas expectativas.
Estamos decididos: a oração é a grande âncora da nossa vida, faz parte da vida daquele que teme ao Senhor.
A persistência sempre dá certo, especialmente no meio das adversidades. Quando a vitória vem, é porque Deus é fiel e, se Ele é fiel, nunca deixará de haver vitória, nunca deixará de haver vitória. Olha, mesmo que as coisas não se encaixem, Deus é fiel, nunca te abandonará, nunca te deixará. Isso resulta em estabilidade e em abundância do Senhor.
ASSIM SEJA, ASSIM DISSE O SENHOR! ALELUIA. GLÓRIA A DEUS!
FIM
5 respostas
Boa tarde a paz do Senhor Jesus Cristo!!!
Louvo a Deus por ter te dado tal conhecimento, foi de muita ajuda👏👏. Assim como o irmão tbm busco o conhecimento que só vem de Deus, pq a sabedoria humana sem Deus não passa de vaidades… Como senti a presença de Deus ao ler, Glória a Deus por isso! Deus continue abençoando seu ministério.
Amém amei está revelação
Palavras forte sentir a presença de Deus ao ler
estou lendo dia 18/08/2022
em santo Antônio de Jesus Bahia
a paz do Senhor Jesus.
Muito obrigado pois estás meditação me foi de uma grande ajudar pra mim e me edificou muito …que Deus abençoe muitos mas .
Muito obrigado pela linda palavra de Deus , me sente realmente abençoado lendo-o , agradeço por está linda meditação e que Deus abençoe a boca para qual Deus espirro estas palavras.