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Os que ministram no tabernáculo

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TEMA: OS QUE MINISTRAM NO TABERNÁCULO – DOMINGO – 04/07/2004 – 1921

Texto: Hebreus 13:9-10: “Não vos deixeis envolver por doutrinas várias e estranhas, porquanto o que vale é estar o coração confirmado com graça e não com alimentos, pois nunca tiveram proveito os que com isto se preocuparam. Possuímos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo.”

Meu amado irmão, minha família, santo precioso de Deus, minha família na fé, selo do meu apostolado, eleito do Senhor!

Quando um escolhido de Deus conhece a revelação da Graça de Deus, quando a Palavra da Graça de Deus corta e separa juntas e medulas, quando Ela separa a alma do Espírito, a carne do Espírito, quando a Palavra ilumina os olhos do coração, verdadeiramente, algo revolucionário acontece na sua vida.

O crente em Jesus assume com coragem a sua vida por fé e exclui, corta, definitivamente, tudo o que é judaizante. Essa é a atitude de maior necessidade para a vida da Igreja de Cristo, pois, se permitimos o que é judaizante, lei, costume, sacrifícios e ritos judaicos na nossa vida, então, seríamos como aqueles que ministravam no Tabernáculo.

As normas legalistas, as cerimônias, os ritos e os costumes são atitudes externas, da carne. Costumo chamá-los de paramentos da religião.

O que é judaizante não provoca mudanças. Porque a Bíblia diz que é inútil, fraco.

Quem é salvo por Cristo e começa a sua vida por Graça, e retorna ao judaísmo, ao legalismo, está, na realidade, desprezando Jesus e o Seu sacrifício – a Sua morte e ressurreição – o qual inaugurou, definitivamente, uma Nova e Eterna Aliança. Diz Hebreus 13:20: “Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança,”.

Jesus veio trazer o Novo, o Eterno, para que nós, de origem gentílica, que não somos judeus, não tivéssemos mais que viver de forma judaizante, pois a lei era velha, passageira, não tinha uma Glória eterna.

A partir do momento que percebemos que não é mais necessário viver os ritos, os costumes e os sacrifícios dos judeus, passamos a viver uma vida espiritual com dignidade, passamos a servir a outro, ao que ressuscitou, não mais ao Cristo da carne.

Vamos compreender essa revelação, porque ela é a grande revolução que o mundo necessita conhecer. Olha o que diz Hebreus 9:12: “não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.” Portanto, a redenção e a salvação de Jesus são eternas, não se perdem.

Depois, diz em Hebreus 9:1314: “Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”

Agora, atenção: O que são obras mortas? São as obras da lei, que são desnecessárias. Se Jesus trouxe obras vivas, da fé, porque viver de obras mortas? Quer dizer, se fizermos jejum não estaremos fazendo nada bom nem mau, mas uma obra morta. Se pensarmos que subindo o monte teremos um encontro com Deus, praticaremos uma obra morta. Se pensarmos que os pecados são tirados quando se mergulha na água do batistério, praticaremos uma obra morta. Se passarmos óleo na cabeça de alguém, se lavarmos os seus pés, se rasparmos a sua cabeça por causa de votos, praticaremos obras mortas.

Só tem uma consciência pura, quem entende o que é Tabernáculo e o que é e o que não é judaizante. Grande parte do povo de Deus não tem uma boa consciência, porque está sempre pensando no pecado, na morte, na perda da salvação, que o diabo vai pegar… No entanto, é Deus quem purifica a nossa consciência das obras mortas.

Durante muitos anos de minha vida eu fiz muitas obras mortas. Acreditava que precisava jejuar para vencer o diabo. Isso é uma obra morta. O diabo não sente medo de jejum. Ele foge de quem é submetido a Deus.

Depois, diz em Hebreus 9:15: “Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.”

Jesus Cristo é o mediador da Nova Aliança. Se Ele trouxe uma Nova, significa que não precisamos mais viver a Velha.

Precisamos compreender que há uma Nova revelação. Ela não é judaizante, feita de costumes, de lei, de cajado, acusação ou imputação de pecados. Por quê? Porque vivemos a Nova Aliança, que não é baseada em obras mortas.

Quem vive da Velha Aliança, vive de obras mortas.

Sabes o que é uma pessoa ficar uma semana de jejum e, no final, descobrir que aquilo não serviu para nada? Já imaginaste uma pessoa ficar de joelhos, com a boca no pó e, depois descobrir que isso não serviu para nada?

Conhecer a diferença entre as duas Alianças, entre lei e Graça, separa a carne do Espírito.

Diz Hebreus 8:6: “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.” Jesus Cristo é mediador da Nova Aliança. Se ela é superior, não devemos viver de coisas inferiores.

Há alguns anos, eu cheguei a um momento de desespero tão grande que pensei em abandonar tudo e todos. A minha vida era tão cheia de judaísmo que eu não tinha um momento de felicidade sequer. Hoje, por causa da Graça de Deus, a minha vida é de paz e vitórias.

No Brasil, existem 18 milhões de pessoas desviadas das igrejas porque só ouviram falar de diabo, de demônio e de pagar o preço. Tudo isso é Tabernáculo, é negar o que Cristo fez.

Jesus é mediador do Novo Pacto. Se temos o mediador do Pacto mais excelente, superior, não há mais a necessidade de vivermos o Antigo Pacto. Por isso é que não se deve começar a conhecer a Bíblia a partir do Velho Testamento. Primeiro, conhece-se o Novo, as quatorze epístolas de Paulo, depois, quando a revelação chega, estuda-se o Antigo Testamento para descobrir quais são as evidências da Graça.

É uma atitude corajosa e revolucionária separar o Velho do Novo. A tradição está no Velho, mas devemos viver o Novo. Quando rompemos com o Velho para viver o Novo Pacto, estamos honrando a Deus.

Tudo do Antigo Pacto ficou obsoleto, inútil, fraco. O Novo Pacto realizou o que o Antigo apenas tipificava. Olha o que diz Hebreus 10:1: “Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem.” A lei era uma sombra, um tipo, não era a realidade, a substância. Ela nunca tornou perfeitos os ofertantes. Se vivermos do Antigo, da lei, nunca nos sentiremos com boa consciência.

Hebreus 10:14 diz: “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados.”

O Velho Pacto pôde aperfeiçoar? Não! Já o Novo Pacto aperfeiçoou para sempre.

Viver a mensagem da Graça de Deus é viver de bens reais. A lei não era um bem real, era sombra. Não devemos viver de sombras.

O grande problema é que, quando as pessoas começam a compreender a verdade, perguntam: Por que a Sociedade Bíblica colocou os sessenta e seis livros juntos? Porque essa é a história de Deus. Uma parte para os judeus, outra para os gentios. O erro está quando os gentios querem viver como os judeus. Por isso, hoje, há cristãos guardando o sétimo dia, lavando os pés uns aos outros… Não é verdade? Isso são atitudes judaizantes, não servem para nós.

O Apóstolo Paulo disse, em Hebreus 6:1: “Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus,”. Põe de parte! Deixa-te levar para o que é perfeito, que é a Graça de Deus.

Bem, então, se Cristo é o aperfeiçoador e Moisés, o que este trouxe? João 1:17 explica isso. Olha só: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.” A lei foi dada para os judeus. A Graça veio por meio de Jesus Cristo para os gentios.

A lei era o ministério da circuncisão. Os judeus tinham que circuncidar o prepúcio. No Novo Pacto, a circuncisão é no coração. No Velho Pacto, quem realizava a circuncisão eram os rabinos. No Novo Pacto, quem realiza é o Senhor Jesus Cristo. No Velho Pacto, a pureza era no órgão do homem. No Novo Pacto, no coração.

Moisés trouxe a lei, que não é para nós. Jesus trouxe a Nova Aliança. Hebreus 9:16-17explica mais enfaticamente esse assunto. Olha só: “Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador; pois um testamento só é confirmado no caso de mortos; visto que de maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o testador.”

Havia um testamento pronto, preparado. Tudo estava escrito sobre quem seria o beneficiado do testamento. Então, Jesus, além de mediador, é testador. No testamento, Ele diz assim: “Para os Meus filhos eu deixo: Cura divina, prosperidade, paz e salvação eterna.” Ora, um testamento só passa a ter valor legal após a morte do testador, então, tudo o que Jesus fez enquanto estava vivo não tem nenhum benefício. Todo o benefício ocorreu quando o testador morreu.

Onde está o testamento? Nas quatorze epístolas paulinas. Paulo diz: “Nós somos abençoados como o crente Abraão. Bendito Deus e Pai que nos tem abençoado com toda a sorte de bênçãos. Aquele que Ele conheceu de antemão, também os predestinou. Os que predestinou, chamou. Os que chamou, justificou. Os que justificou, glorificou. Somos despenseiros dos mistérios de Deus. Vasos de barro, mas com uma excelência de um poder. Nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus.” Tudo isso está escrito no testamento. Agora, se colocarmos o testamento de lado e começarmos a viver o que o testador vivia, enquanto estava vivo, estaremos negando a Sua obra. O testamento contém as bênçãos que o Senhor nos outorgou pela Sua morte e ressurreição.

Em Hebreus 13:10 o Senhor fala de um altar e de um tabernáculo: “Possuímos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo.”

O altar, no Antigo Testamento, era o lugar de se oferecer sacrifícios e de se queimar incenso. E os levitas tinham o direito de comer uma parte do que estava sobre o altar. Lembra-te de que o que acontecia no Antigo Testamento era a sombra dos bens reais, dos bens vindouros, tipificava algo que aconteceria no Novo Pacto. Sendo assim, o que o levita tirava do animal que era apresentado para o sacrifício e comia, no Novo Pacto, significam os benefícios, as promessas do testamento que o Senhor Jesus nos deixou. Como já disse, não tem direito aos benefícios do testamento, quem nega a obra de Cristo e ainda está ministrando no Tabernáculo.

Olha, a Igreja de Cristo à volta do mundo está ministrando no Tabernáculo. Há igrejas protestantes que acendem velas, guardam o sétimo dia, fazem sacrifícios violentos e botam o povo de Deus para sofrer. Estão ministrando no Tabernáculo. Ora, nós queremos ter o direito de comer, porque não estamos mais no Tabernáculo. Somos o Tabernáculo, morada do Deus altíssimo. Temos o direito de comer dos benefícios. O testamento já foi concebido. Morreu o Testador! Só que Ele não ficou no túmulo, em Jerusalém. Ele ressuscitou!

Cristo, agora, assentado no trono, espera que nós peguemos o testamento e tomemos posse da sua riqueza. Ele espera que creiamos que mereçamos casa própria, um carro novo e felicidade, entre outras promessas. Se permanecermos no Tabernáculo, se permanecermos no judaísmo, perderemos o direito de comer do altar, estaremos “rasgando” o testamento. Olha o que diz, em Hebreus 8:10: “Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.”

No Antigo Testamento, a lei estava escrita em tábuas de pedra e de madeira. Hoje, Deus inscreveu os Seus desígnios na nossa mente e no nosso coração. A nossa mente é a de Cristo.

Diz Hebreus 8:11-12: “E não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior. Pois, para com as suas iniqüidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei.”

Deus não diz que usará de cajado ou que lembrará dos nossos pecados. Quem age assim é a lei. A lei não usa de misericórdia com ninguém. A Bíblia diz: “Com as iniquidades, eu usarei de misericórdia”. Este é o Novo Pacto. Jesus disse: “Olha, nunca mais Eu Me lembrarei dos teus pecados. Nem que tu Me forces e fiques dizendo: “Senhor, eu bebi, eu fumei, fiz e aconteci…” O Meu Sangue apagou isso tudo. Tu és inocente! És Meu filho, amado, escolhido, eleito, Minha imagem e semelhança.” Tu estás entendendo o que é a Graça de Deus? Se Deus não fosse misericordioso, não sobraria nenhum de nós na igreja.

Diz Hebreus 8:13: “Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer.”

Se Deus tornou antiquada a Aliança anterior e há uma Nova, quer dizer que Ele aboliu a lei, os sacrifícios e os costumes. Por isso Ele diz, em Hebreus 10:9: “então, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade. Remove o primeiro para estabelecer o segundo.”

Como fazemos a vontade de Deus? Removendo o judaísmo, o Antigo Pacto, para estabelecer o segundo. É o que nós fazemos na Igreja Cristo Vive. Nenhum sistema de sacrifícios, nem de lei, é mais necessário hoje em dia. E se alguém insiste em viver assim? O que acontece? Duas coisas: Gálatas 3:10 “Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las.”

Se voltarmos ao Tabernáculo, além de perdermos o direito de comer da bênção de Deus, de tudo que Ele deixou no testamento, ainda estaremos debaixo de maldição.

Continua, em Gálatas 5:4: “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes.”

Quem procura justificação nas obras da lei, está desligado de Cristo, está desligado da doutrina. Ou seja, deixou de usufruir os benefícios do altar.

Se desliga de Cristo, quem se afasta das doutrinas. Quem decai da Graça? Quem deixa de usufruir os benefícios. Agora, vê como Paulo vai mais adiante. É fantástico o que vais ler agora. Olha só 2 Coríntios 3:6: “o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.”

Fomos habilitados para sermos ministros da Velha ou da Nova Aliança? Da Nova! Fomos preparados e habilitados por Deus para sermos ministros da Nova Aliança, não da letra, não do Tabernáculo, não de Moisés, mas do Espírito. Aquele mesmo Espírito que inscreveu na nossa mente e no nosso coração as Suas leis. Agora, Paulo diz algo tremendo. Olha só como ele chama o Tabernáculo da lei. 2 Coríntios 3:7-8: “E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecente, como não será de maior glória o ministério do Espírito!”

Ou seja, a lei teve uma Glória para aquele momento, mas era desvanecente, desapareceu. O ministério da lei é de morte, o do espírito é o da Graça!

Continua, em 2 Coríntios 3:9-10: “Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça. Porquanto, na verdade, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplandece, diante da atual sobreexcelente glória.” A lei não serve.

Eu entendo que nós estamos diante de uma realidade: não ministramos mais no Tabernáculo. Não somos mais levitas.

Hebreus 7:11-12 diz: “Se, portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacerdócio levítico (pois nele baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão? Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei.”

Se os levitas tivessem solucionado o problema não seria preciso se levantar um novo sacerdócio. Não é mais Moisés; é Cristo. Não é mais a lei de Moisés; é a Graça de Deus.

Se não somos mais levitas, somos o que? Apocalipse 1:6 “e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu Deus e Pai, a ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!”

Diz 1 Pedro 2:9: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;”. Não somos mais levitas, somos sacerdotes reais. Não existe levita no Novo Pacto.

Vamos voltar a Hebreus 13:10: “Possuímos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo.” Se não estamos no Tabernáculo é porque estamos no altar e temos o direito de comer, pois o Testador já deixou o testamento.

Agora, quero falar sobre as promessas de Deus sobre prosperidade, herança que consta do testamento.

Gálatas 3:29 diz: “E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.”

Está escrito no testamento: Somos herdeiros porque somos descendentes de Abraão. Quando descobrimos isso, descobrimos o grande tesouro da nossa vida. É revolucionário! Não sentimos medo do diabo, nem do futuro, nem do amanha. Há paz e segurança.

2 Pedro 1:3-4 diz: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo,”.

O testamento diz: Todas as coisas que conduzem à vida e à piedade já são nossas. Fomos chamados para a Glória e Virtude de Deus. Se voltarmos a estar no Tabernáculo, aceitando a condenação, fazendo sacrifícios, deixaremos de comer do altar e de ser para a Glória e Virtude de Deus.

A prosperidade é uma palavra que afronta muito o povo de Deus que ainda serve no Tabernáculo. Todo mundo acredita que, quanto mais miserável, quanto mais quebrada for a pessoa mais ela é espiritual. Só que isso é um equívoco. Então, o que é prosperidade, à luz da Bíblia? Eu vou te dar alguns sinônimos: Felicidade, divina provisão, proteção contra os inimigos, bênção nas posses pessoais, no trabalho, nos filhos, na família e abundância. Prosperidade significa ter o direito de emprestar e não tomar emprestado. Ou seja, deve sobejar. Prosperidade quer dizer: Não passar qualquer necessidade, não ser envergonhado, ser cabeça, não ser cauda, estar por cima, nunca por baixo. Essas promessas fazem parte da herança do testamento. É hora de acreditarmos!

Diz Josué 1:8: “Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.”

Se fôssemos judeus, seguiríamos a lei de Moisés. Como somos gentios, seguimos os ensinamentos de Paulo.

Jó 42:10 diz: “Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra.”

Prosperidade é mudança de sorte. Eu profetizo a mudança de sorte para a tua vida. Que tu leves ao altar a chave da tua casa nova, do teu carro, do teu negócio, o teu diploma ou a realização de um sonho.

Diz o Salmo 1:1-3: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido.” Aqui está uma evidência da Graça de Deus dentro do Antigo Testamento:

Salmo 37:18-19 traz uma promessa do testamento: “O SENHOR conhece os dias dos íntegros; a herança deles permanecerá para sempre. Não serão envergonhados nos dias do mal e nos dias da fome se fartarão.”

A Bíblia diz que, se a pessoa é íntegra, não será envergonhada no dia mal e, no dia da fome, ele se fartará. Ou seja, não haverá vergonha, fome ou necessidades. Esse é um privilégio nosso. Somos filhos do Rei dos Reis. Ele nos deu o direito de viver a bênção da prosperidade.

A prosperidade, a estabilidade e a abundância estão na nossa vida.

Eu termino com Filipenses 4:19, que é a chave da prosperidade. “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.” Não diz pobreza nem miséria.

Nós temos o direito à prosperidade, pois possuímos um altar. Não estamos no Tabernáculo. Somos herdeiros das promessas. Isso que acabamos de ler está no testamento. É nosso direito.

ASSIM SEJA, ASSIM DISSE O SENHOR!

 

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